quarta-feira, 20 de julho de 2011

Inércia

Mas meu limite é olhar para esse céu azul,
aquela nuvem branca e coisas assim...
Limito-me a contemplar pernas e saias que passam,
que saem dos seus eixos
infestando faixas de insegurança.
Limito-me a degustar o calor de um verão
numa versão fora de época.
A imitar os outros,
a comemorar, sorrir, chorar...
a contar os dias que passam e
passar os anos calado
(embora pensamentos não se calam). 
 ....................................................
Um pensamento assombra o banco da praça:
Estou vivo!
Enquanto eu, sentado, seguro os meus joelhos.


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