segunda-feira, 6 de abril de 2009

Falta de verba tira motocross de Carlos Barbosa - grande coisa

Máquinas, sujeira e barulho. Tal qual o meu trabalho. O trinômio máquina-sujeira-barulho faz parte da rotina de boa parte da população desta cidade altamente industrializada. Para quem não conhece, vale lembrar: aqui tem Tramontina, (também tem 'zero de analfabetismo', embora os resultados da Provinha Brasil, mas esse é outro assunto), logo, nada mais natural do que motocross. Máquinas, sujeira e barulho.

Mas não é isso o que traz incômodo. Carlos Barbosa esteve presente no calendário do motociclismo da lama por pelo menos seis anos, e para evitar atritos tenho sido fiel àquela velha máxima que diz que os incomodados devem retirar-se. Tenho me retirado pontualmente. O que provoca incômodo é a importância atribuída a tal evento. A verba aprovada (de trinta mil reais, o que já é um absurdo) não foi o bastante. Canoas investiu 150 paus para "roubar-nos" a etapa de motocross. Será que valeu a pena? Deveríamos fazer um pedágio na rótula de Santa Clara para esmolar o resto?

Conforme o jornal Contexto, o presidente da Associação Barbosense de Motociclismo, Cláudio Chies, afirma que a Administração "poderia ter resolvido a situação (...)", e conclui: "(...) eu não vou me estressar mais. Se não tem dinheiro não tem prova e pronto. Quem perde é a serra".

Noooossa!!! Quem perde é a serra!!! Uau!!! Mas... perde o quê?

Tchau motocas voadoras!